Sindicato inicia mobilização nas agências da Caixa em defesa do Saúde Caixa

Diretores do Sindicato iniciaram nesta semana uma série de visitas às agências da Caixa, de sua base territorial, para dialogar com os empregados sobre a delicada situação do Saúde Caixa.

A iniciativa faz parte de uma ação nacional que busca mobilizar os trabalhadores e pressionar o banco a abrir negociações para soluções que não onerem exclusivamente os usuários.

“O Saúde é um direito essencial. Esta mobilização é fundamental porque antecede a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) do plano, que deve ocorrer até dezembro. Precisamos garantir um modelo justo, que assegure atendimento de qualidade e não penalize os empregados”, afirma o diretor Marcelo Lopes de Lima.

O plano registrou déficit no primeiro semestre de 2025: arrecadou R$ 1,7 bilhão e gastou R$ 2,1 bilhões, tendência que deve se ampliar até o fim do ano. Atualmente, são cerca de 125 mil titulares. “Queremos o fim do teto de 6,5% de custeio e reajuste zero nas mensalidades para o próximo ciclo”, destaca Marcelo.

O movimento sindical critica a postura da Caixa, que insiste em transferir custos aos empregados. Também defende investimentos em tecnologia para reduzir despesas e a criação de um serviço de assistência social para ampliar o acesso a tratamentos.

Vale lembrar ainda que a Caixa lucrou R$ 14 bilhões em 2024 e R$ 4,9 bilhões no primeiro trimestre de 2025 — alta de 71,5% em relação ao mesmo período anterior — comprovando suas condições de maior aporte para equilibrar o plano. Atualmente, o percentual pago pelo banco é de 54,6%, abaixo dos 70% definidos no acordo coletivo específico, que também é o percentual permitido pela resolução 52 da CGPAR.

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